Há alguns dias, conversando com alguns amigos, notei algo que julgo muito errado. Ou seria “impróprio” ao invés de errado? Diga-me tu.
Conversa vai, conversa vem, e como fui membro da AIESEC entre 2003-2005 uma amiga me perguntou o que exatamente é a AIESEC, e o que ela faz. A questão não é a instituição em si – não estou fazendo propaganda, mas sim o modo de ver as coisas.
A AIESEC é uma associação de estudantes que tem como visão a paz mundial e o desenvolvimento das potencialidades humanas. Tudo muito bonito, mas é isso de fato que a AIESEC quer “ver” no futuro. Difícil de entender? Então se faça a seguinte pergunta: O que eu quero para o meu futuro? Ou melhor, qual é o meu objetivo de vida? Talvez você responda: ter uma casa, um automóvel, dinheiro o suficiente para satisfazer minhas necessidades e ter uma boa quantidade de lazer, trabalhar em algum lugar que me dê um bom retorno financeiro e que eu me sinta satisfeito com o que faço, etc. Ou talvez você responda: ser feliz, formar uma família grande e unida, colaborar, através do meu trabalho, para a melhoria de todos à minha volta, entre outros.
Minha amiga respondeu, de cara, a primeira opção (eu não havia dado nenhuma opção, ela apenas respondeu). Então perguntei se a segunda opção não fazia parte do objetivo de vida dela, e ela me respondeu que sim, mas que isso era conseqüência da primeira.
Quanto a AIESEC, ela considera ser uma agência de intercâmbios, que tem por objetivo fazer o maior número de intercâmbios possíveis. Não deixa de ser verdade, mas não foi pra isso que ela foi criada, e o intercâmbio é apenas um dos instrumentos utilizados para se alcançar a sua ambiciosa visão.
Daí em diante comecei a ficar assustado, e a notar que cada vez mais pessoas ao meu redor pensavam como ela. Ou seja, que primeiro vem o EU, depois o NÓS. Parece-me muito com uma visão egoísta. Muitos podem me criticar por pensar assim, afinal, se eu não pensar em mim primeiro então quem vai? Certo, mas gostamos de acusar o Bush por seus egoísmos. Desta forma, eu diria que ele só está pensando no futuro do seu país, do seu povo. Não está?
Os exemplos acima serviram somente para elucidar o fato de que, mesmo depois de todas as barbaridades às quais a história nos conta, alguns ainda pensam com egoísmo, traçam o seu futuro baseado em vontades próprias – egoístas, que levam a uma felicidade momentânea, comprada pelo dinheiro, e vendida a qualquer momento, por um preço qualquer.
Vale a pena?
Acredito nos grandes desafios que temos a chance de assumir, aqueles que são constantes em nossas vidas. E desacredito nos desafios fáceis, aqueles comprados pelo dinheiro, ou de curto prazo, ou momentâneos, ou que são perecíveis por causa do tempo.
Thursday, January 31, 2008
Thursday, May 31, 2007
Homem X Ecossistema? Quem vencerá?
Não entendeu a pergunta? Eu explico...
Para quem ainda não sabe, estamos em uma batalha entre homem e o... resto, o qual ouso chamar de 'Ecossistema'. Sabemos que o homem está inserido no Ecossistema, mas parece que ele próprio ignora este fato. Todos sabem a teria do que é um Ecossistema, afinal estudamos isto no ensino fundamental, não estudamos?
Dado o problema, preciso ainda divulgar o espaço e o tempo. Pois bem, o local é aqui (é, AQUI mesmo), e o tempo é agora (e também amanhã). Só não sei dizer até quando, pois aí eu seria um vidente, e não um estudante de economia.
Ainda não entendeu do que estou falando? Pois bem, vamos aos dados, afinal todo o problema precisa ser comprovado para ser definido como tal. Farei isto sem muitos números, pois nem sempre eles são confiáveis:
- Todos sabemos que a população mundial vem crescendo ao longo do tempo, e tende a continuar crescendo, afinal a maioria dos países não tem políticas de controle de natalidade, além da igreja católica, a maior no mundo, defender o não uso de qualquer tipo de anti-concepcional.
- Estudos comprovaram que em cerca de 50 anos a situação hídrica do mundo estará comprometida. Isto foi feito analisando-se o crescimento populacional e o cuidado que temos com a água atualmente.
- Consequência: a falta de petróleo, que é um bem substituível, causa tanta guerra, imagina o que acontecerá com um 'bem' que não é substituível, como a água? Os realistas vem dizendo que a água será o estopim da próxima Grande Guerra Mundial.
Pois bem, e se não bastasse a péssima notícia que acabei de dar, ainda temos o tal do problema do Aquecimento Global. Alguém ainda duvida que ele não seja real? Tem gente que ainda não acredita. Gostaria eu de entender estas pessoas.
Estes dias mesmo, conversando com um amigo formado em física licenciatura, brinquei com ele quando ele me disse que o sol, assim como todas as estrelas, irá se acabar. Então eu disse: "Aí está! Você acabou de resolver o problema do aquecimento global!" Queria eu que fosse tão fácil assim. O sol levará milhões, senão bilhões, de anos para desaparecer.
Mas pela pergunta inicial nota-se que esta não é a minha preocupação. A minha preocupação baseia-se nos valores do ser humano. Ou seja, ele valoriza mais a própria vida do que aquilo que o mantém vivo. Você deve estar pensando: "Isso quer dizer que o ecossistema (a natureza) é mais importante que o próprio homem, e assim devemos pensar?" Exatamente! Temos a incrível capacidade de destruir aquilo que nos mantém vivos.
Não estou desvalorizando o homem em relação ao 'resto', e sim valorizando o 'resto' em relação ao homem. Destruir aquilo que nos mantém vivos é o mesmo que simplesmente nos destruir.
Pensem nisso! Não é atoa que gosto de estudar esta área da economia, a economia ecológica. É tudo uma questão de escolha, e consequentemente de prioridade nestas escolhas. Faça as suas sabiamente! :)
Para quem ainda não sabe, estamos em uma batalha entre homem e o... resto, o qual ouso chamar de 'Ecossistema'. Sabemos que o homem está inserido no Ecossistema, mas parece que ele próprio ignora este fato. Todos sabem a teria do que é um Ecossistema, afinal estudamos isto no ensino fundamental, não estudamos?
Dado o problema, preciso ainda divulgar o espaço e o tempo. Pois bem, o local é aqui (é, AQUI mesmo), e o tempo é agora (e também amanhã). Só não sei dizer até quando, pois aí eu seria um vidente, e não um estudante de economia.
Ainda não entendeu do que estou falando? Pois bem, vamos aos dados, afinal todo o problema precisa ser comprovado para ser definido como tal. Farei isto sem muitos números, pois nem sempre eles são confiáveis:
- Todos sabemos que a população mundial vem crescendo ao longo do tempo, e tende a continuar crescendo, afinal a maioria dos países não tem políticas de controle de natalidade, além da igreja católica, a maior no mundo, defender o não uso de qualquer tipo de anti-concepcional.
- Estudos comprovaram que em cerca de 50 anos a situação hídrica do mundo estará comprometida. Isto foi feito analisando-se o crescimento populacional e o cuidado que temos com a água atualmente.
- Consequência: a falta de petróleo, que é um bem substituível, causa tanta guerra, imagina o que acontecerá com um 'bem' que não é substituível, como a água? Os realistas vem dizendo que a água será o estopim da próxima Grande Guerra Mundial.
Pois bem, e se não bastasse a péssima notícia que acabei de dar, ainda temos o tal do problema do Aquecimento Global. Alguém ainda duvida que ele não seja real? Tem gente que ainda não acredita. Gostaria eu de entender estas pessoas.
Estes dias mesmo, conversando com um amigo formado em física licenciatura, brinquei com ele quando ele me disse que o sol, assim como todas as estrelas, irá se acabar. Então eu disse: "Aí está! Você acabou de resolver o problema do aquecimento global!" Queria eu que fosse tão fácil assim. O sol levará milhões, senão bilhões, de anos para desaparecer.
Mas pela pergunta inicial nota-se que esta não é a minha preocupação. A minha preocupação baseia-se nos valores do ser humano. Ou seja, ele valoriza mais a própria vida do que aquilo que o mantém vivo. Você deve estar pensando: "Isso quer dizer que o ecossistema (a natureza) é mais importante que o próprio homem, e assim devemos pensar?" Exatamente! Temos a incrível capacidade de destruir aquilo que nos mantém vivos.
Não estou desvalorizando o homem em relação ao 'resto', e sim valorizando o 'resto' em relação ao homem. Destruir aquilo que nos mantém vivos é o mesmo que simplesmente nos destruir.
Pensem nisso! Não é atoa que gosto de estudar esta área da economia, a economia ecológica. É tudo uma questão de escolha, e consequentemente de prioridade nestas escolhas. Faça as suas sabiamente! :)
Thursday, November 23, 2006
O futuro do Brasil (Biodiesel?) / Brazil's future (Biodiesel?)
(english below - I will do it tomorrow morning...)
Hoje estava comentando com um colega sobre um artigo enviado pelo Prof. Rodolfo Pereira Brito, Engenheiro Ambiental, Especialista em Direito Ambiental, Políticas Públicas, Gestão Ambiental, Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Regional. O artigo fora divulgado no Terra, Jornal da Mídia e Reuters. Nele constam as afirmações do Presidente Luis Inácio Lula da Silva sobre o futuro do Brasil com relação ao Biodiesel.
Em conversa com este colega, coloquei que é pretensão do presidente “dar ao mundo a independência do petróleo”. Ou seja, através do biodiesel estar, em alguns anos, substituindo os combustíveis a base de petróleo. Ainda, na mesma reportagem, Lula afirma o desafio de se fabricar motores que funcionem totalmente a base de biodiesel.
Preciso admitir, o Presidente da República finalmente está pensando no longo prazo, e no desenvolvimento sustentável da nação. Pelo menos na parte energética.
Um dado importante é "que o biodiesel foi descoberto em 1975 e o projeto ficou perambulando pelo Brasil, em muitas faculdades, e ninguém acredita. O biodiesel fazia parte dos planos de governo em 2002, no entanto o projeto era muito vago, segundo Lula." Assim como este, existem outros muitos projetos como este que são deixados de lado por questões políticas, infelizmente.
Hoje, o biodiesel está começando a ser misturado com o diesel tradicional, porém em apenas 2% do total. A pretensão do Presidente consiste em aumentar este número a patamares cada vez maiores ao longo dos próximos anos, afim de exportar o nosso petróleo, participando da OPEP e tendo prestígio internacional.
Segundo discutia com este colega, isto é verdadeiramente muito bom, mas na prática todos sabemos que a velocidade da busca por novas tecnologias produzidas pelos países desenvolvidos é muito superior à nossa. Ou seja, os países desenvolvidos não vão se deixar ficar para trás quando o assunto é um dos mais importantes no atual contexto, a energia. Não discordo de meu colega. Porém, ao analisar um artigo de jornal que saiu hoje no Diário de Santa Maria escrito por uma colega, Lidiane Moretto, vejo que o Brasil está sim andando pelo caminho certo.
Em seu artigo ela diz: "O Brasil tem vantagens em relação às outras nações estudadas, como instituições consolidadas e posição geográfica mais próxima à de países desenvolvidos do que emergentes. Com isso, evidencia-se a primazia brasileira em conduzir sua economia a saltos significativos nos próximos anos." (Informações retiradas do relatório da Goldman Sachs, consultora financeira norte-americana).
Vale a pena ler o artigo na íntegra. Ele trata das 4 futuras potências mundias, isso em uma previsão de longo prazo. São elas: Brasil, Rússia, India e China (BRIC).
Artigo Completo
Críticas? Sinta-se à vontade.
Hoje estava comentando com um colega sobre um artigo enviado pelo Prof. Rodolfo Pereira Brito, Engenheiro Ambiental, Especialista em Direito Ambiental, Políticas Públicas, Gestão Ambiental, Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Regional. O artigo fora divulgado no Terra, Jornal da Mídia e Reuters. Nele constam as afirmações do Presidente Luis Inácio Lula da Silva sobre o futuro do Brasil com relação ao Biodiesel.
Em conversa com este colega, coloquei que é pretensão do presidente “dar ao mundo a independência do petróleo”. Ou seja, através do biodiesel estar, em alguns anos, substituindo os combustíveis a base de petróleo. Ainda, na mesma reportagem, Lula afirma o desafio de se fabricar motores que funcionem totalmente a base de biodiesel.
Preciso admitir, o Presidente da República finalmente está pensando no longo prazo, e no desenvolvimento sustentável da nação. Pelo menos na parte energética.
Um dado importante é "que o biodiesel foi descoberto em 1975 e o projeto ficou perambulando pelo Brasil, em muitas faculdades, e ninguém acredita. O biodiesel fazia parte dos planos de governo em 2002, no entanto o projeto era muito vago, segundo Lula." Assim como este, existem outros muitos projetos como este que são deixados de lado por questões políticas, infelizmente.
Hoje, o biodiesel está começando a ser misturado com o diesel tradicional, porém em apenas 2% do total. A pretensão do Presidente consiste em aumentar este número a patamares cada vez maiores ao longo dos próximos anos, afim de exportar o nosso petróleo, participando da OPEP e tendo prestígio internacional.
Segundo discutia com este colega, isto é verdadeiramente muito bom, mas na prática todos sabemos que a velocidade da busca por novas tecnologias produzidas pelos países desenvolvidos é muito superior à nossa. Ou seja, os países desenvolvidos não vão se deixar ficar para trás quando o assunto é um dos mais importantes no atual contexto, a energia. Não discordo de meu colega. Porém, ao analisar um artigo de jornal que saiu hoje no Diário de Santa Maria escrito por uma colega, Lidiane Moretto, vejo que o Brasil está sim andando pelo caminho certo.
Em seu artigo ela diz: "O Brasil tem vantagens em relação às outras nações estudadas, como instituições consolidadas e posição geográfica mais próxima à de países desenvolvidos do que emergentes. Com isso, evidencia-se a primazia brasileira em conduzir sua economia a saltos significativos nos próximos anos." (Informações retiradas do relatório da Goldman Sachs, consultora financeira norte-americana).
Vale a pena ler o artigo na íntegra. Ele trata das 4 futuras potências mundias, isso em uma previsão de longo prazo. São elas: Brasil, Rússia, India e China (BRIC).
Artigo Completo
Críticas? Sinta-se à vontade.
Tuesday, November 21, 2006
Energia Alternativa / Alternative Energy
(english below)
Tenho lido cada vez mais sobre formas de energia alternativa, e achei muito interessante um post de um Blog sobre Meio Ambiente e Sociedade, onde é possível ter uma fácil idéia do quão importante é a busca pelo conhecimento destas novas formas de energia:
Fonte: Interambiente - Meio Ambiente e Sociedade
-----
I have read more and more on alternative energy, and found an interesting post of a Blog on Environment and Society, where it is possible to have an easy idea of the importance of searching for knowledge about this new energy:
Source: Interambiente - Environment and Society
Tenho lido cada vez mais sobre formas de energia alternativa, e achei muito interessante um post de um Blog sobre Meio Ambiente e Sociedade, onde é possível ter uma fácil idéia do quão importante é a busca pelo conhecimento destas novas formas de energia:
ENERGIA ALTERNATIVA:
Proveniente de matérias encontradas em abundância em todo o País, a biomassa é uma fonte limpa de energia, que não polui e não se esgota. Ao contrário, a energia obtida a partir da biomassa reduz a poluição ambiental, pois utiliza lixo orgânico, estrume de gado, restos agrícolas, aparas de madeira ou óleos vegetais. A Agência Internacional de Energia calcula que, dentro de 20 anos, cerca de 30% de toda a energia consumida no mundo será proveniente de biomassa.De maneira geral, a produção de energia a partir de biomassa requer uma área significativamente menor do que aquela exigida para a construção de uma usina hidrelétrica, por exemplo. Além disso, incentiva atividades econômicas locais, como a agroindústria, reduzindo custos, fixando as comunidades em suas áreas de origem e possibilitando o acesso de comunidades isoladas à eletricidade.Várias comunidades na Amazônia já geram energia a partir da queima controlada dos restos de madeira, em suas pequenas serrarias. De cada árvore serrada, quase 50% era perdido em forma de serragem, lascas ou aparas das cascas, antes abandonados ao apodrecimento. Hoje, essas comunidades suprem suas necessidades energéticas com a queima controlada desse material.Por sua vez, a casca de arroz deixou de ser um problema ambiental para a indústria de beneficiamento gaúcha e virou um insumo gerador de energia. O subproduto da queima da casca de arroz pode, ainda, ser recuperado como matéria-prima para as indústrias eletrônicas, de cerâmica e de vidro. Já o bagaço da cana-de-açúcar, considerado um estorvo até há pouco tempo, hoje é queimado de modo controlado, produzindo calor para a destilação do álcool e vapor para a geração de eletricidade.
(modelos alternativos de energia)
Fonte: Interambiente - Meio Ambiente e Sociedade
-----
I have read more and more on alternative energy, and found an interesting post of a Blog on Environment and Society, where it is possible to have an easy idea of the importance of searching for knowledge about this new energy:
ALTERNATIVE ENERGY:
Proceeding from substances found in abundance in all the Country, the biomass is a clean source of energy, that has no pollution and is not depleted. In contrast, the energy gotten from the biomass reduces the ambient pollution, therefore it uses organic garbage, cattle excrement, agricultural remaining portions, vegetal shavings wooden or oils. The International Agency of Energy calculates that, in 20 years, about 30% of all the energy consumed in the world will be proceeding from biomass. In a generalized manner, the production of energy from biomass requires a significantly lesser area comparing to the one demanded for the construction of a hidroeletric plant, for example. Moreover, it stimulates local economic activities, as the agroindustry, reducing costs, fixing the communities in its areas of origin and making possible the access of isolated communities to the electricity. Some communities in the Amazon already generate energy from the controlled burning of the remaining wooden portions, in its small would saw. Of each sawed tree, almost 50% were lost in form of 'serragem', chips or shavings of the rinds, before abandoned to the get rotten/old. Today, these communities supply its energy necessities with the controlled burning of this material. In turn, the rice rind left of being an ambient problem for the improvement industry in south Brazil and became a generating energy. The by-product of the burning of the rice rind can, still, be recouped as raw material for the electronic industries, of ceramics and glass. Already the bagasse of the sugar cane, considered a nuisance until a little time ago, today is burnt in controlled way, producing heat for the destillation of the alcohol and vapor for the electricity generation.
(alternative energy models)
Source: Interambiente - Environment and Society
Thursday, October 26, 2006
Falta ATITUDE no povo brasileiro!
(Potuguese only)
Mensagem enviada a um amigo, que pediu que eu parasse de enviar a qualquer pessoa informações sobre a corrupção do atual governo:
Caro Amigo!
Confesso à ti, que jamais fiz o que estou fazendo. Confesso também que sempre fui petista, desde o ensino médio ando por aí com adesivos do PT. Hoje, não faço mais nada disto. Sou acadêmico de Ciências Econômicas da UFSM e sei muito bem o que foi feito pelo antigo governo FHC e pelo atual, o de Lula. Nenhum, nem outro agradou aos cientistas políticos ou economistas. A única coisa que a grande maioria dos pensadores e formadores de opinião deste país sabe é que a corrupção no Brasil ultrapassou os limites, e a moral do povo brasileiro está cada vez mais baixa, o único argumento para o povo brasileiro estar feliz é o assistencialismo do governo Lula, ajudando o pobre a ser "menos pobre", sem oferecer uma educação melhor e nem qualificação para esta gente poder ter o mínimo para buscar um emprego ou trabalhar por conta própria. Dar o peixe nunca foi melhor do que ensinar a pescar. Sinceramente, sinto-me mal por não poder fazer mais.
Pergunte a um economista, qual é a primeira coisa que um país precisa para desenvolver-se. Eu garanto, que a resposta será: EDUCAÇÃO. Estudo em universidade pública, e posso dizer, a educação aqui não é das melhores, mas sei, pelos mais velhos, que já foi ótima em governos de décadas atrás, quando o Brasil crescia a passos largos, como dizem os políticos de hoje.
É isso amigo, não consigo ficar calado ao ver tanta sem vergonhísse. Quem faz o Brasil são os brasileiros, então façamos diferente. O que falta no brasileiro é atitude. Ser passivo é opção de quem não tem esperanças, de quem está confortável em sua situação, de quem não se preocupa com aquilo que é de todos, com a nossa moral, nossa honra, e até nosso dinheiro, nos impostos que pagamos.
Sejamos francos, estou cansado de ver toda essa corrupção na TV e não ver o povo brasileiro se manifestando quanto a isso. Tá na hora de mudar, e mudar agora!
Grande Abraço!
(100 motivos para NÃO votar no Pancho Lulla)
Mensagem enviada a um amigo, que pediu que eu parasse de enviar a qualquer pessoa informações sobre a corrupção do atual governo:
Caro Amigo!
Confesso à ti, que jamais fiz o que estou fazendo. Confesso também que sempre fui petista, desde o ensino médio ando por aí com adesivos do PT. Hoje, não faço mais nada disto. Sou acadêmico de Ciências Econômicas da UFSM e sei muito bem o que foi feito pelo antigo governo FHC e pelo atual, o de Lula. Nenhum, nem outro agradou aos cientistas políticos ou economistas. A única coisa que a grande maioria dos pensadores e formadores de opinião deste país sabe é que a corrupção no Brasil ultrapassou os limites, e a moral do povo brasileiro está cada vez mais baixa, o único argumento para o povo brasileiro estar feliz é o assistencialismo do governo Lula, ajudando o pobre a ser "menos pobre", sem oferecer uma educação melhor e nem qualificação para esta gente poder ter o mínimo para buscar um emprego ou trabalhar por conta própria. Dar o peixe nunca foi melhor do que ensinar a pescar. Sinceramente, sinto-me mal por não poder fazer mais.
Pergunte a um economista, qual é a primeira coisa que um país precisa para desenvolver-se. Eu garanto, que a resposta será: EDUCAÇÃO. Estudo em universidade pública, e posso dizer, a educação aqui não é das melhores, mas sei, pelos mais velhos, que já foi ótima em governos de décadas atrás, quando o Brasil crescia a passos largos, como dizem os políticos de hoje.
É isso amigo, não consigo ficar calado ao ver tanta sem vergonhísse. Quem faz o Brasil são os brasileiros, então façamos diferente. O que falta no brasileiro é atitude. Ser passivo é opção de quem não tem esperanças, de quem está confortável em sua situação, de quem não se preocupa com aquilo que é de todos, com a nossa moral, nossa honra, e até nosso dinheiro, nos impostos que pagamos.
Sejamos francos, estou cansado de ver toda essa corrupção na TV e não ver o povo brasileiro se manifestando quanto a isso. Tá na hora de mudar, e mudar agora!
Grande Abraço!
(100 motivos para NÃO votar no Pancho Lulla)
Monday, October 23, 2006
100 anos do Vôo do 14bis/100 years of the 14bis' flight
(english below)
É com orgulho que hoje comemoramos os 100 anos do vôo do 14bis!
Gostaria aqui de prestar minha singela homenagem ao pai da aviação, com palavras do próprio:
"As coisas são mais belas quando vistas de cima.
Os pássaros devem experimentar a mesma sensação,
quando distendem suas longas asas e seu vôo fecha o céu...
Ninguém, antes de mim, fizera igual.
Eu naveguei pelo ar.
Criei um aparelho para unir a humanidade, não para detruí-la.
As invenções são, sobretudo, o resultado de um trabalho teimoso."
por Alberto Santos-Dumont.
Importante aqui lembrar que nenhum invento de Santos-Dumont foi patenteado, e todos os seus projetos foram oferecidos gratuitamente a todos que o solicitasse, pois seu único objetivo era "unir a humanidade". Até mesmo seus prêmios foram doados aos seus mecãnicos e aos pobres, pois de nada iria lhe acrescentar ficar mais rico materialmente.
Espero que todos possam refletir neste dia sobre suas palavras e sobre a finalidade de sua invenção. "Um trabalho teimoso" é o que nos leva a ser seres humanos por completo, buscando teimosamente nossos sonhos e realizando-os com honra, assim como Santos-Dumont o fez.
-----
It is with pride that today we commemorate the 100 years of the 14bis' flight!
I would like to give here my homage to the father of aviation, with his own words:
"Things are more beautiful when sights from above.
Birds must experiment the same sensation,
when they open its long wings and its flight closes the sky…
Nobody, before me, made it equal.
I sailed through the air.
I created a device to join the humanity, not to destroy it.
Inventions are, over all, the result of a stubborn work."
by Alberto Santos-Dumont.
It is important to remember that none Santos-Dumont's invents were patented, and all its projects had been offered gratuitously to whoever requests it, because its only objective was “to join the humanity”. Even though its prizes had been donated to its engineers and to the poor people, because no value would be add to him to be richer materially.
I Hope that everyone can have a reflection on this day on its words and the purpose of its invention. “A stubborn work” is what takes us to be complete human beings, searching stubbornly our dreams and realizing them with honor, as well as Santos-Dumont.
É com orgulho que hoje comemoramos os 100 anos do vôo do 14bis!
Gostaria aqui de prestar minha singela homenagem ao pai da aviação, com palavras do próprio:
"As coisas são mais belas quando vistas de cima.
Os pássaros devem experimentar a mesma sensação,
quando distendem suas longas asas e seu vôo fecha o céu...
Ninguém, antes de mim, fizera igual.
Eu naveguei pelo ar.
Criei um aparelho para unir a humanidade, não para detruí-la.
As invenções são, sobretudo, o resultado de um trabalho teimoso."
por Alberto Santos-Dumont.
Importante aqui lembrar que nenhum invento de Santos-Dumont foi patenteado, e todos os seus projetos foram oferecidos gratuitamente a todos que o solicitasse, pois seu único objetivo era "unir a humanidade". Até mesmo seus prêmios foram doados aos seus mecãnicos e aos pobres, pois de nada iria lhe acrescentar ficar mais rico materialmente.
Espero que todos possam refletir neste dia sobre suas palavras e sobre a finalidade de sua invenção. "Um trabalho teimoso" é o que nos leva a ser seres humanos por completo, buscando teimosamente nossos sonhos e realizando-os com honra, assim como Santos-Dumont o fez.
-----
It is with pride that today we commemorate the 100 years of the 14bis' flight!
I would like to give here my homage to the father of aviation, with his own words:
"Things are more beautiful when sights from above.
Birds must experiment the same sensation,
when they open its long wings and its flight closes the sky…
Nobody, before me, made it equal.
I sailed through the air.
I created a device to join the humanity, not to destroy it.
Inventions are, over all, the result of a stubborn work."
by Alberto Santos-Dumont.
It is important to remember that none Santos-Dumont's invents were patented, and all its projects had been offered gratuitously to whoever requests it, because its only objective was “to join the humanity”. Even though its prizes had been donated to its engineers and to the poor people, because no value would be add to him to be richer materially.
I Hope that everyone can have a reflection on this day on its words and the purpose of its invention. “A stubborn work” is what takes us to be complete human beings, searching stubbornly our dreams and realizing them with honor, as well as Santos-Dumont.
Wednesday, October 18, 2006
Papel Natural da Amazônia/Amazon's Natural Paper
(english below)
"12/10/2006 - 07h14
Primeiro papel natural produzido na Amazônia é mostrado em Paris:
Paris, 12 out (EFE) - O primeiro papel 100% natural produzido na Amazônia, elaborado por uma cooperativa da cidade de Belém, foi apresentado hoje na Embaixada do Brasil na França, segundo informou a legação diplomática.
Mais de 40 famílias da Amazônia contribuíram para a elaboração do "Amazon paper", um projeto apoiado pelo Banco Mundial e a Comissão Européia, entre outros organismos.
Para elaborar o produto, são empregadas fibras provenientes de comunidades rurais do Pará, que recebem assistência técnica do Sistema Pobreza e Meio Ambiente na Amazônia (Poema).
O site do "Amazon Paper" indica que o produto "não concorre no mercado do papel tradicional nem se enquadra na categoria dos reciclados, por ser feito artesanalmente, folha a folha", por isso é classificado como "art paper" e tem produção limitada, sendo usado principalmente para produtos de luxo."
-----
"10/12/2006 - 07h14
First natural paper produced in the Amazon is shown in Paris:
Paris, Out 12th (EFE) - first 100% natural paper produced in the Amazon, elaborated by a cooperative of the city of Belém, was presented today in the Brazilian Embassy in France, as informed by the diplomatic legation.
More than 40 Amazon families had contributed for the elaboration of the "Amazon to paper", a project supported by the World Bank and the European Commission, among other organizations.
To elaborate the product, staple fibres proceeding from agricultural communities of Pará are used, that receive technical assistance from the Poverty and Environment System in the Amazon ("Poema").
The "Amazon Paper" website indicates that the product “does not concur in the market of the traditional paper nor in the category of the recycled ones, for being made artisan, leaf by leaf”, therefore it is classified as "art paper" and has limited production, being used mainly for luxury products."
"12/10/2006 - 07h14
Primeiro papel natural produzido na Amazônia é mostrado em Paris:
Paris, 12 out (EFE) - O primeiro papel 100% natural produzido na Amazônia, elaborado por uma cooperativa da cidade de Belém, foi apresentado hoje na Embaixada do Brasil na França, segundo informou a legação diplomática.
Mais de 40 famílias da Amazônia contribuíram para a elaboração do "Amazon paper", um projeto apoiado pelo Banco Mundial e a Comissão Européia, entre outros organismos.
Para elaborar o produto, são empregadas fibras provenientes de comunidades rurais do Pará, que recebem assistência técnica do Sistema Pobreza e Meio Ambiente na Amazônia (Poema).
O site do "Amazon Paper" indica que o produto "não concorre no mercado do papel tradicional nem se enquadra na categoria dos reciclados, por ser feito artesanalmente, folha a folha", por isso é classificado como "art paper" e tem produção limitada, sendo usado principalmente para produtos de luxo."
-----
"10/12/2006 - 07h14
First natural paper produced in the Amazon is shown in Paris:
Paris, Out 12th (EFE) - first 100% natural paper produced in the Amazon, elaborated by a cooperative of the city of Belém, was presented today in the Brazilian Embassy in France, as informed by the diplomatic legation.
More than 40 Amazon families had contributed for the elaboration of the "Amazon to paper", a project supported by the World Bank and the European Commission, among other organizations.
To elaborate the product, staple fibres proceeding from agricultural communities of Pará are used, that receive technical assistance from the Poverty and Environment System in the Amazon ("Poema").
The "Amazon Paper" website indicates that the product “does not concur in the market of the traditional paper nor in the category of the recycled ones, for being made artisan, leaf by leaf”, therefore it is classified as "art paper" and has limited production, being used mainly for luxury products."
Wednesday, September 27, 2006
Para onde estamos caminhando...
(Portuguese only)
Recebi este email de um amigo, e estou repassando aqui no Blog pois acho muito pertinente ao momento em que todos os brasileiros estão passando:
Tenho dois filhos, um de 11 e outro de 7 anos. Hoje, ao explicar a eles em quem eu não iria votar, e porquê, o mais velho me perguntou na lata:
__Mas pai, por que ninguém faz nada? Minha resposta foi apenas o silêncio, seguido de uma incômoda sensação de culpa que gerou o texto abaixo:
- * -
Eu havia me prometido nunca mais me desgastar com a política, mas o que está acontecendo atualmente no Brasil transcende os limites da política e beira o grotesco. O mesmo jornal que vem noticiando, há vários meses, os esquemas e falcatruas palacianas trouxe hoje a mais recente pesquisa que aponta Lula como virtual vencedor da eleição, já no primeiro turno. Isso depois de mais uma semana de exposição do mais recente “caso” e dos nomes dos envolvidos. Ironicamente, um deles se chama Freud, ocupa a sala destinada à primeira-dama, no mesmo andar ocupado pelo presidente da república e o acompanha há mais de vinte anos. É preciso dizer mais? Um a um, todos os homens do presidente caíram: Dirceu, Genoino, Palocci, Delubio, Paulo Cunha, Berzoini... o que mais é preciso? Será que nos transformamos em uma nação de cínicos?
Não sou ingênuo! Sei que esquemas e corrupção são comuns em governos, no Brasil e em todo o mundo. O que não é comum, e isso me assusta, é a nossa passividade diante das evidências, e mais do que a passividade, o fato de referendarmos os responsáveis pela situação com o nosso voto.
É claro que boa parte desse voto vem das classes de baixa renda que estão recebendo sua esmola mensal com o dinheiro que deveria ser usado em saneamento básico, escolas e saúde. Mas isso explica apenas parte do percentual de 58% dos eleitores. O que assusta, é aquela parcela expressiva dos cidadãos esclarecidos que lêem e sabem o que está ocorrendo e, mesmo assim, dá o seu voto para que tenhamos mais quatro anos “disto” que ai está. O que me angustia, é pensar que tipo de homens nós estamos forjando, porque hoje nós estamos passando aos nossos filhos a seguinte mensagem: você não pode roubar o brinquedo de seu coleguinha porque isso é errado, mas, quando você crescer e, quem sabe, tiver um bom cargo público, ai sim, você poderá roubar e fazer o que quiser com o dinheiro de 180 milhões de pessoas. Ai pode! Afinal, o dinheiro público não tem dono, não é mesmo? O fato, é que nós estamos dando um péssimo exemplo aos jovens ao referendar um governo repleto de irregularidades, conforme a imprensa vem mostrando, “ad nauseum”. No íntimo, todos nós sabemos a verdade, embora alguns finjam não ver. O mau-cheiro que exala do andar de cima é intenso e se mantém teimosamente no ar.
Muitas pessoas com capacidade crítica para mudar o futuro deste país parecem não se dar conta da dimensão de seu gesto no próximo domingo. Não se trata apenas de escolher um candidato favorito, como se isso fosse uma corrida de cavalos. Trata-se de sustentar algum patamar moral para a nação! Trata-se de escolher que Brasil nós queremos construir! A violência que assola o país, e que um dia pode levar embora um filho nosso, não é conseqüência somente da falta de cadeia para enfiar todos os bandidos. Essa violência está diretamente relacionada a nossa histórica tolerância com dirigentes incompetentes e corruptos que há tempos infestam o país. E nós temos culpa nisso sim, pois escolhemos livremente todos os nossos representantes.
No dia da eleição, vou votar com meus filhos ao lado. Quero provar a eles que ainda não estou cego e que, se eventualmente não fiz tudo o que poderia, pelo menos não serei cúmplice do amanhã que está se desenhando.
Dailton Felipini, Lucas(11) e Pedro(7)
Recebi este email de um amigo, e estou repassando aqui no Blog pois acho muito pertinente ao momento em que todos os brasileiros estão passando:
Tenho dois filhos, um de 11 e outro de 7 anos. Hoje, ao explicar a eles em quem eu não iria votar, e porquê, o mais velho me perguntou na lata:
__Mas pai, por que ninguém faz nada? Minha resposta foi apenas o silêncio, seguido de uma incômoda sensação de culpa que gerou o texto abaixo:
- * -
Eu havia me prometido nunca mais me desgastar com a política, mas o que está acontecendo atualmente no Brasil transcende os limites da política e beira o grotesco. O mesmo jornal que vem noticiando, há vários meses, os esquemas e falcatruas palacianas trouxe hoje a mais recente pesquisa que aponta Lula como virtual vencedor da eleição, já no primeiro turno. Isso depois de mais uma semana de exposição do mais recente “caso” e dos nomes dos envolvidos. Ironicamente, um deles se chama Freud, ocupa a sala destinada à primeira-dama, no mesmo andar ocupado pelo presidente da república e o acompanha há mais de vinte anos. É preciso dizer mais? Um a um, todos os homens do presidente caíram: Dirceu, Genoino, Palocci, Delubio, Paulo Cunha, Berzoini... o que mais é preciso? Será que nos transformamos em uma nação de cínicos?
Não sou ingênuo! Sei que esquemas e corrupção são comuns em governos, no Brasil e em todo o mundo. O que não é comum, e isso me assusta, é a nossa passividade diante das evidências, e mais do que a passividade, o fato de referendarmos os responsáveis pela situação com o nosso voto.
É claro que boa parte desse voto vem das classes de baixa renda que estão recebendo sua esmola mensal com o dinheiro que deveria ser usado em saneamento básico, escolas e saúde. Mas isso explica apenas parte do percentual de 58% dos eleitores. O que assusta, é aquela parcela expressiva dos cidadãos esclarecidos que lêem e sabem o que está ocorrendo e, mesmo assim, dá o seu voto para que tenhamos mais quatro anos “disto” que ai está. O que me angustia, é pensar que tipo de homens nós estamos forjando, porque hoje nós estamos passando aos nossos filhos a seguinte mensagem: você não pode roubar o brinquedo de seu coleguinha porque isso é errado, mas, quando você crescer e, quem sabe, tiver um bom cargo público, ai sim, você poderá roubar e fazer o que quiser com o dinheiro de 180 milhões de pessoas. Ai pode! Afinal, o dinheiro público não tem dono, não é mesmo? O fato, é que nós estamos dando um péssimo exemplo aos jovens ao referendar um governo repleto de irregularidades, conforme a imprensa vem mostrando, “ad nauseum”. No íntimo, todos nós sabemos a verdade, embora alguns finjam não ver. O mau-cheiro que exala do andar de cima é intenso e se mantém teimosamente no ar.
Muitas pessoas com capacidade crítica para mudar o futuro deste país parecem não se dar conta da dimensão de seu gesto no próximo domingo. Não se trata apenas de escolher um candidato favorito, como se isso fosse uma corrida de cavalos. Trata-se de sustentar algum patamar moral para a nação! Trata-se de escolher que Brasil nós queremos construir! A violência que assola o país, e que um dia pode levar embora um filho nosso, não é conseqüência somente da falta de cadeia para enfiar todos os bandidos. Essa violência está diretamente relacionada a nossa histórica tolerância com dirigentes incompetentes e corruptos que há tempos infestam o país. E nós temos culpa nisso sim, pois escolhemos livremente todos os nossos representantes.
No dia da eleição, vou votar com meus filhos ao lado. Quero provar a eles que ainda não estou cego e que, se eventualmente não fiz tudo o que poderia, pelo menos não serei cúmplice do amanhã que está se desenhando.
Dailton Felipini, Lucas(11) e Pedro(7)
Wednesday, September 06, 2006
Empreender é necessário / Entrepreneurship is necessary
(english below)
Hoje recebi um email de um Chefe Escoteiro muito interessante sobre o porquê das comunidades locais terem problemas para desenvolverem-se.
“- As pessoas repetem o que sempre fizeram. Porque existe algo desmobilizando a sua criatividade e a inovação, em geral uma cultura que não as encoraja a fazer nada diferente do que já foi feito e, pelo contrário, infunde o medo de que empreender é muito arriscado e pode trazer prejuízos, e por isto alguns tem ‘Saudades do Passado’.
- As pessoas permanecem na condição de beneficiárias passivas. Porque foram transformadas em pacientes de programas assistenciais que já vêm prontos, desestimulando o enfrentamento coletivo dos problemas comuns.
- As pessoas ficam esperando recursos que vêm de fora. Porque tais recursos são sempre obtidos pela intermediação (clientelista) de algum benfeitor em troca de certo tipo de apoio (em geral eleitoral), substituindo a cooperação que alavanca recursos da própria comunidade pela competição por esses recursos de fora (para ver quem os conseguirá e quem deles se aproveitará). Será que não temos competência para resolvermos nossos problemas?
- As pessoas desconfiam uma das outras, não acreditam na capacidade das outras de fazer alguma coisa que beneficie a coletividade.
- As pessoas e as organizações se relacionam verticalmente, em uma escala de subordinação, preocupadas o tempo todo com sua posição de poder e com sua capacidade de mandar. Ficam também à mercê da vontade de algum político poderoso para o qual não interessa a troca de informações e a articulação em rede da população para fazer qualquer coisa autonomamente.
- As pessoas não participam das decisões sobre os assuntos comuns e nem são chamadas a colaborar para a realização de ações que dizem respeito aos destinos da comunidade.
A única maneira de libertar a comunidade dos efeitos dessa cultura - apassivadora, competitiva, hierárquica e autocrática é adotar práticas contrárias, ou seja, insuflar o empreendedorismo individual e coletivo, a cooperação, as redes e a democracia participativa.”
-----
Today, I received a very interesting email from a Boy Scout Master about why the local communities have problems to be developed.
“- People repeat what they always had made. Because something exists demobilizing its creativity and innovation, in general a culture that does not encourage to make anything different of what already have been made and, oppositely, creates the fear that entrepreneurship is very risky and it can bring damages, and because of it some people have ‘past’s homesickness’.
- People remain in the condition of passive beneficiaries. Because they had been changed into patients of assistance programs that are already made, discouraging the collective confrontation of the common problems.
- People are waiting resources that come from outside. Because such resources are always gotten by someone’s intermediation, some benefactor, in exchange for certain type of support (generally electoral), substituting the cooperation that raises resources from the own community by the competition for these resources from outside (to see who will obtain them and who will take advantage of it). Don’t we have capacity to solve our problems?
- People distrust each other, do not believe in the others’ capacity to make something that benefits the collective.
- People and organizations have a vertical relationship, in a subordination scale, all the time worried about its power position and its capacity to control. They are also at the mercy of the will of some powerful politician for which does not interest the exchange of information and the population’s joint in networks to make anything independently.
- People do not participate on the common subjects’ decisions and nor are called to collaborate for the accomplishment of actions about the community’s destinations.
The only way to free the community from the effects of this culture - passive, competitive, hierarchic and autocratic is to implement contrary practices, that is, to stimulate the individual and collective entrepreneurship, the cooperation, the networks and the participative democracy.”
Hoje recebi um email de um Chefe Escoteiro muito interessante sobre o porquê das comunidades locais terem problemas para desenvolverem-se.
“- As pessoas repetem o que sempre fizeram. Porque existe algo desmobilizando a sua criatividade e a inovação, em geral uma cultura que não as encoraja a fazer nada diferente do que já foi feito e, pelo contrário, infunde o medo de que empreender é muito arriscado e pode trazer prejuízos, e por isto alguns tem ‘Saudades do Passado’.
- As pessoas permanecem na condição de beneficiárias passivas. Porque foram transformadas em pacientes de programas assistenciais que já vêm prontos, desestimulando o enfrentamento coletivo dos problemas comuns.
- As pessoas ficam esperando recursos que vêm de fora. Porque tais recursos são sempre obtidos pela intermediação (clientelista) de algum benfeitor em troca de certo tipo de apoio (em geral eleitoral), substituindo a cooperação que alavanca recursos da própria comunidade pela competição por esses recursos de fora (para ver quem os conseguirá e quem deles se aproveitará). Será que não temos competência para resolvermos nossos problemas?
- As pessoas desconfiam uma das outras, não acreditam na capacidade das outras de fazer alguma coisa que beneficie a coletividade.
- As pessoas e as organizações se relacionam verticalmente, em uma escala de subordinação, preocupadas o tempo todo com sua posição de poder e com sua capacidade de mandar. Ficam também à mercê da vontade de algum político poderoso para o qual não interessa a troca de informações e a articulação em rede da população para fazer qualquer coisa autonomamente.
- As pessoas não participam das decisões sobre os assuntos comuns e nem são chamadas a colaborar para a realização de ações que dizem respeito aos destinos da comunidade.
A única maneira de libertar a comunidade dos efeitos dessa cultura - apassivadora, competitiva, hierárquica e autocrática é adotar práticas contrárias, ou seja, insuflar o empreendedorismo individual e coletivo, a cooperação, as redes e a democracia participativa.”
-----
Today, I received a very interesting email from a Boy Scout Master about why the local communities have problems to be developed.
“- People repeat what they always had made. Because something exists demobilizing its creativity and innovation, in general a culture that does not encourage to make anything different of what already have been made and, oppositely, creates the fear that entrepreneurship is very risky and it can bring damages, and because of it some people have ‘past’s homesickness’.
- People remain in the condition of passive beneficiaries. Because they had been changed into patients of assistance programs that are already made, discouraging the collective confrontation of the common problems.
- People are waiting resources that come from outside. Because such resources are always gotten by someone’s intermediation, some benefactor, in exchange for certain type of support (generally electoral), substituting the cooperation that raises resources from the own community by the competition for these resources from outside (to see who will obtain them and who will take advantage of it). Don’t we have capacity to solve our problems?
- People distrust each other, do not believe in the others’ capacity to make something that benefits the collective.
- People and organizations have a vertical relationship, in a subordination scale, all the time worried about its power position and its capacity to control. They are also at the mercy of the will of some powerful politician for which does not interest the exchange of information and the population’s joint in networks to make anything independently.
- People do not participate on the common subjects’ decisions and nor are called to collaborate for the accomplishment of actions about the community’s destinations.
The only way to free the community from the effects of this culture - passive, competitive, hierarchic and autocratic is to implement contrary practices, that is, to stimulate the individual and collective entrepreneurship, the cooperation, the networks and the participative democracy.”
Friday, September 01, 2006
Quem quer, consegue! / If you want, you can do it!
(english below)
Encontrei no site de jornalismo O Eco uma matéria muito interessante sobre o novo Honda Civic fabricado no exterior. Ele tem dois motores, um a explosão e outro elétrico, mais conhecido como híbrido. Ele faz em torno de 22 quilômetros por litro e o motor elétrico recarrega-se andando. Ele deve visitar o mecânico apenas a cada 160 mil quilômetros, conforme seu manual. E além de tudo, é mais barato que o Honda Civic convencional.
Incrível não? Imagina se ele rodar com um combustível de fonte de energia renovável? O que, aposto, que não levará muito tempo para acontecer.
São idéias como esta que faz do mundo um lugar melhor pra se viver! E você, tem alguma idéia ou viu em algum site algum outro projeto como este? Deixe sua mensagem nos comentários!
Fonte: O Eco
-----
In O Eco journalistic website I found a very interesting article about the new Honda Civic produced out of Brazil. It has two engines, a explosion engine and a electric engine, know as hybrid. It makes around 22 kilometers for one liter and the electric engine recharges functioning. It has to visit a mechanic’s professional every 160 kilometers, as its manual says. Besides that, it is cheaper then the regular Honda Civic.
Isn’t it incredible? Can you imagine it working with a renewable energy source of fuel? What, I am sure, will not take much longer to happen.
Ideas like this one that makes the world a better place to live! And you, do you have any idea or saw in any website another project like this? Leave your message in the comments!
Source: O Eco
Encontrei no site de jornalismo O Eco uma matéria muito interessante sobre o novo Honda Civic fabricado no exterior. Ele tem dois motores, um a explosão e outro elétrico, mais conhecido como híbrido. Ele faz em torno de 22 quilômetros por litro e o motor elétrico recarrega-se andando. Ele deve visitar o mecânico apenas a cada 160 mil quilômetros, conforme seu manual. E além de tudo, é mais barato que o Honda Civic convencional.
Incrível não? Imagina se ele rodar com um combustível de fonte de energia renovável? O que, aposto, que não levará muito tempo para acontecer.
São idéias como esta que faz do mundo um lugar melhor pra se viver! E você, tem alguma idéia ou viu em algum site algum outro projeto como este? Deixe sua mensagem nos comentários!
Fonte: O Eco
-----
In O Eco journalistic website I found a very interesting article about the new Honda Civic produced out of Brazil. It has two engines, a explosion engine and a electric engine, know as hybrid. It makes around 22 kilometers for one liter and the electric engine recharges functioning. It has to visit a mechanic’s professional every 160 kilometers, as its manual says. Besides that, it is cheaper then the regular Honda Civic.
Isn’t it incredible? Can you imagine it working with a renewable energy source of fuel? What, I am sure, will not take much longer to happen.
Ideas like this one that makes the world a better place to live! And you, do you have any idea or saw in any website another project like this? Leave your message in the comments!
Source: O Eco
Subscribe to:
Posts (Atom)