Thursday, November 23, 2006

O futuro do Brasil (Biodiesel?) / Brazil's future (Biodiesel?)

(english below - I will do it tomorrow morning...)

Hoje estava comentando com um colega sobre um artigo enviado pelo Prof. Rodolfo Pereira Brito, Engenheiro Ambiental, Especialista em Direito Ambiental, Políticas Públicas, Gestão Ambiental, Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Regional. O artigo fora divulgado no Terra, Jornal da Mídia e Reuters. Nele constam as afirmações do Presidente Luis Inácio Lula da Silva sobre o futuro do Brasil com relação ao Biodiesel.

Em conversa com este colega, coloquei que é pretensão do presidente “dar ao mundo a independência do petróleo”. Ou seja, através do biodiesel estar, em alguns anos, substituindo os combustíveis a base de petróleo. Ainda, na mesma reportagem, Lula afirma o desafio de se fabricar motores que funcionem totalmente a base de biodiesel.

Preciso admitir, o Presidente da República finalmente está pensando no longo prazo, e no desenvolvimento sustentável da nação. Pelo menos na parte energética.

Um dado importante é "que o biodiesel foi descoberto em 1975 e o projeto ficou perambulando pelo Brasil, em muitas faculdades, e ninguém acredita. O biodiesel fazia parte dos planos de governo em 2002, no entanto o projeto era muito vago, segundo Lula." Assim como este, existem outros muitos projetos como este que são deixados de lado por questões políticas, infelizmente.

Hoje, o biodiesel está começando a ser misturado com o diesel tradicional, porém em apenas 2% do total. A pretensão do Presidente consiste em aumentar este número a patamares cada vez maiores ao longo dos próximos anos, afim de exportar o nosso petróleo, participando da OPEP e tendo prestígio internacional.

Segundo discutia com este colega, isto é verdadeiramente muito bom, mas na prática todos sabemos que a velocidade da busca por novas tecnologias produzidas pelos países desenvolvidos é muito superior à nossa. Ou seja, os países desenvolvidos não vão se deixar ficar para trás quando o assunto é um dos mais importantes no atual contexto, a energia. Não discordo de meu colega. Porém, ao analisar um artigo de jornal que saiu hoje no Diário de Santa Maria escrito por uma colega, Lidiane Moretto, vejo que o Brasil está sim andando pelo caminho certo.

Em seu artigo ela diz: "O Brasil tem vantagens em relação às outras nações estudadas, como instituições consolidadas e posição geográfica mais próxima à de países desenvolvidos do que emergentes. Com isso, evidencia-se a primazia brasileira em conduzir sua economia a saltos significativos nos próximos anos." (Informações retiradas do relatório da Goldman Sachs, consultora financeira norte-americana).

Vale a pena ler o artigo na íntegra. Ele trata das 4 futuras potências mundias, isso em uma previsão de longo prazo. São elas: Brasil, Rússia, India e China (BRIC).

Artigo Completo

Críticas? Sinta-se à vontade.

Tuesday, November 21, 2006

Energia Alternativa / Alternative Energy

(english below)

Tenho lido cada vez mais sobre formas de energia alternativa, e achei muito interessante um post de um Blog sobre Meio Ambiente e Sociedade, onde é possível ter uma fácil idéia do quão importante é a busca pelo conhecimento destas novas formas de energia:

ENERGIA ALTERNATIVA:

Proveniente de matérias encontradas em abundância em todo o País, a biomassa é uma fonte limpa de energia, que não polui e não se esgota. Ao contrário, a energia obtida a partir da biomassa reduz a poluição ambiental, pois utiliza lixo orgânico, estrume de gado, restos agrícolas, aparas de madeira ou óleos vegetais. A Agência Internacional de Energia calcula que, dentro de 20 anos, cerca de 30% de toda a energia consumida no mundo será proveniente de biomassa.De maneira geral, a produção de energia a partir de biomassa requer uma área significativamente menor do que aquela exigida para a construção de uma usina hidrelétrica, por exemplo. Além disso, incentiva atividades econômicas locais, como a agroindústria, reduzindo custos, fixando as comunidades em suas áreas de origem e possibilitando o acesso de comunidades isoladas à eletricidade.Várias comunidades na Amazônia já geram energia a partir da queima controlada dos restos de madeira, em suas pequenas serrarias. De cada árvore serrada, quase 50% era perdido em forma de serragem, lascas ou aparas das cascas, antes abandonados ao apodrecimento. Hoje, essas comunidades suprem suas necessidades energéticas com a queima controlada desse material.Por sua vez, a casca de arroz deixou de ser um problema ambiental para a indústria de beneficiamento gaúcha e virou um insumo gerador de energia. O subproduto da queima da casca de arroz pode, ainda, ser recuperado como matéria-prima para as indústrias eletrônicas, de cerâmica e de vidro. Já o bagaço da cana-de-açúcar, considerado um estorvo até há pouco tempo, hoje é queimado de modo controlado, produzindo calor para a destilação do álcool e vapor para a geração de eletricidade.
(modelos alternativos de energia)

Fonte: Interambiente - Meio Ambiente e Sociedade

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I have read more and more on alternative energy, and found an interesting post of a Blog on Environment and Society, where it is possible to have an easy idea of the importance of searching for knowledge about this new energy:

ALTERNATIVE ENERGY:

Proceeding from substances found in abundance in all the Country, the biomass is a clean source of energy, that has no pollution and is not depleted. In contrast, the energy gotten from the biomass reduces the ambient pollution, therefore it uses organic garbage, cattle excrement, agricultural remaining portions, vegetal shavings wooden or oils. The International Agency of Energy calculates that, in 20 years, about 30% of all the energy consumed in the world will be proceeding from biomass. In a generalized manner, the production of energy from biomass requires a significantly lesser area comparing to the one demanded for the construction of a hidroeletric plant, for example. Moreover, it stimulates local economic activities, as the agroindustry, reducing costs, fixing the communities in its areas of origin and making possible the access of isolated communities to the electricity. Some communities in the Amazon already generate energy from the controlled burning of the remaining wooden portions, in its small would saw. Of each sawed tree, almost 50% were lost in form of 'serragem', chips or shavings of the rinds, before abandoned to the get rotten/old. Today, these communities supply its energy necessities with the controlled burning of this material. In turn, the rice rind left of being an ambient problem for the improvement industry in south Brazil and became a generating energy. The by-product of the burning of the rice rind can, still, be recouped as raw material for the electronic industries, of ceramics and glass. Already the bagasse of the sugar cane, considered a nuisance until a little time ago, today is burnt in controlled way, producing heat for the destillation of the alcohol and vapor for the electricity generation.
(alternative energy models)

Source: Interambiente - Environment and Society

Thursday, October 26, 2006

Falta ATITUDE no povo brasileiro!

(Potuguese only)

Mensagem enviada a um amigo, que pediu que eu parasse de enviar a qualquer pessoa informações sobre a corrupção do atual governo:

Caro Amigo!

Confesso à ti, que jamais fiz o que estou fazendo. Confesso também que sempre fui petista, desde o ensino médio ando por aí com adesivos do PT. Hoje, não faço mais nada disto. Sou acadêmico de Ciências Econômicas da UFSM e sei muito bem o que foi feito pelo antigo governo FHC e pelo atual, o de Lula. Nenhum, nem outro agradou aos cientistas políticos ou economistas. A única coisa que a grande maioria dos pensadores e formadores de opinião deste país sabe é que a corrupção no Brasil ultrapassou os limites, e a moral do povo brasileiro está cada vez mais baixa, o único argumento para o povo brasileiro estar feliz é o assistencialismo do governo Lula, ajudando o pobre a ser "menos pobre", sem oferecer uma educação melhor e nem qualificação para esta gente poder ter o mínimo para buscar um emprego ou trabalhar por conta própria. Dar o peixe nunca foi melhor do que ensinar a pescar. Sinceramente, sinto-me mal por não poder fazer mais.

Pergunte a um economista, qual é a primeira coisa que um país precisa para desenvolver-se. Eu garanto, que a resposta será: EDUCAÇÃO. Estudo em universidade pública, e posso dizer, a educação aqui não é das melhores, mas sei, pelos mais velhos, que já foi ótima em governos de décadas atrás, quando o Brasil crescia a passos largos, como dizem os políticos de hoje.

É isso amigo, não consigo ficar calado ao ver tanta sem vergonhísse. Quem faz o Brasil são os brasileiros, então façamos diferente. O que falta no brasileiro é atitude. Ser passivo é opção de quem não tem esperanças, de quem está confortável em sua situação, de quem não se preocupa com aquilo que é de todos, com a nossa moral, nossa honra, e até nosso dinheiro, nos impostos que pagamos.

Sejamos francos, estou cansado de ver toda essa corrupção na TV e não ver o povo brasileiro se manifestando quanto a isso. Tá na hora de mudar, e mudar agora!

Grande Abraço!

(100 motivos para NÃO votar no Pancho Lulla)

Monday, October 23, 2006

100 anos do Vôo do 14bis/100 years of the 14bis' flight

(english below)

É com orgulho que hoje comemoramos os 100 anos do vôo do 14bis!

Gostaria aqui de prestar minha singela homenagem ao pai da aviação, com palavras do próprio:


"As coisas são mais belas quando vistas de cima.

Os pássaros devem experimentar a mesma sensação,
quando distendem suas longas asas e seu vôo fecha o céu...
Ninguém, antes de mim, fizera igual.

Eu naveguei pelo ar.

Criei um aparelho para unir a humanidade, não para detruí-la.

As invenções são, sobretudo, o resultado de um trabalho teimoso."

por Alberto Santos-Dumont.


Importante aqui lembrar que nenhum invento de Santos-Dumont foi patenteado, e todos os seus projetos foram oferecidos gratuitamente a todos que o solicitasse, pois seu único objetivo era "unir a humanidade". Até mesmo seus prêmios foram doados aos seus mecãnicos e aos pobres, pois de nada iria lhe acrescentar ficar mais rico materialmente.

Espero que todos possam refletir neste dia sobre suas palavras e sobre a finalidade de sua invenção. "Um trabalho teimoso" é o que nos leva a ser seres humanos por completo, buscando teimosamente nossos sonhos e realizando-os com honra, assim como Santos-Dumont o fez.

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It is with pride that today we commemorate the 100 years of the 14bis' flight!

I would like to give here my homage to the father of aviation, with his own words:


"Things are more beautiful when sights from above.

Birds must experiment the same sensation,
when they open its long wings and its flight closes the sky…
Nobody, before me, made it equal.

I sailed through the air.

I created a device to join the humanity, not to destroy it.

Inventions are, over all, the result of a stubborn work."

by Alberto Santos-Dumont.


It is important to remember that none Santos-Dumont's invents were patented, and all its projects had been offered gratuitously to whoever requests it, because its only objective was “to join the humanity”. Even though its prizes had been donated to its engineers and to the poor people, because no value would be add to him to be richer materially.

I Hope that everyone can have a reflection on this day on its words and the purpose of its invention. “A stubborn work” is what takes us to be complete human beings, searching stubbornly our dreams and realizing them with honor, as well as Santos-Dumont.

Wednesday, October 18, 2006

Papel Natural da Amazônia/Amazon's Natural Paper

(english below)

"12/10/2006 - 07h14

Primeiro papel natural produzido na Amazônia é mostrado em Paris:

Paris, 12 out (EFE) - O primeiro papel 100% natural produzido na Amazônia, elaborado por uma cooperativa da cidade de Belém, foi apresentado hoje na Embaixada do Brasil na França, segundo informou a legação diplomática.

Mais de 40 famílias da Amazônia contribuíram para a elaboração do "Amazon paper", um projeto apoiado pelo Banco Mundial e a Comissão Européia, entre outros organismos.

Para elaborar o produto, são empregadas fibras provenientes de comunidades rurais do Pará, que recebem assistência técnica do Sistema Pobreza e Meio Ambiente na Amazônia (Poema).

O site do "Amazon Paper" indica que o produto "não concorre no mercado do papel tradicional nem se enquadra na categoria dos reciclados, por ser feito artesanalmente, folha a folha", por isso é classificado como "art paper" e tem produção limitada, sendo usado principalmente para produtos de luxo."

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"10/12/2006 - 07h14

First natural paper produced in the Amazon is shown in Paris:


Paris, Out 12th (EFE) - first 100% natural paper produced in the Amazon, elaborated by a cooperative of the city of Belém, was presented today in the Brazilian Embassy in France, as informed by the diplomatic legation.

More than 40 Amazon families had contributed for the elaboration of the "Amazon to paper", a project supported by the World Bank and the European Commission, among other organizations.

To elaborate the product, staple fibres proceeding from agricultural communities of Pará are used, that receive technical assistance from the Poverty and Environment System in the Amazon ("Poema").

The "Amazon Paper" website indicates that the product “does not concur in the market of the traditional paper nor in the category of the recycled ones, for being made artisan, leaf by leaf”, therefore it is classified as "art paper" and has limited production, being used mainly for luxury products."

Wednesday, September 27, 2006

Para onde estamos caminhando...

(Portuguese only)

Recebi este email de um amigo, e estou repassando aqui no Blog pois acho muito pertinente ao momento em que todos os brasileiros estão passando:


Tenho dois filhos, um de 11 e outro de 7 anos. Hoje, ao explicar a eles em quem eu não iria votar, e porquê, o mais velho me perguntou na lata:
__Mas pai, por que ninguém faz nada? Minha resposta foi apenas o silêncio, seguido de uma incômoda sensação de culpa que gerou o texto abaixo:

- * -

Eu havia me prometido nunca mais me desgastar com a política, mas o que está acontecendo atualmente no Brasil transcende os limites da política e beira o grotesco. O mesmo jornal que vem noticiando, há vários meses, os esquemas e falcatruas palacianas trouxe hoje a mais recente pesquisa que aponta Lula como virtual vencedor da eleição, já no primeiro turno. Isso depois de mais uma semana de exposição do mais recente “caso” e dos nomes dos envolvidos. Ironicamente, um deles se chama Freud, ocupa a sala destinada à primeira-dama, no mesmo andar ocupado pelo presidente da república e o acompanha há mais de vinte anos. É preciso dizer mais? Um a um, todos os homens do presidente caíram: Dirceu, Genoino, Palocci, Delubio, Paulo Cunha, Berzoini... o que mais é preciso? Será que nos transformamos em uma nação de cínicos?

Não sou ingênuo! Sei que esquemas e corrupção são comuns em governos, no Brasil e em todo o mundo. O que não é comum, e isso me assusta, é a nossa passividade diante das evidências, e mais do que a passividade, o fato de referendarmos os responsáveis pela situação com o nosso voto.

É claro que boa parte desse voto vem das classes de baixa renda que estão recebendo sua esmola mensal com o dinheiro que deveria ser usado em saneamento básico, escolas e saúde. Mas isso explica apenas parte do percentual de 58% dos eleitores. O que assusta, é aquela parcela expressiva dos cidadãos esclarecidos que lêem e sabem o que está ocorrendo e, mesmo assim, dá o seu voto para que tenhamos mais quatro anos “disto” que ai está. O que me angustia, é pensar que tipo de homens nós estamos forjando, porque hoje nós estamos passando aos nossos filhos a seguinte mensagem: você não pode roubar o brinquedo de seu coleguinha porque isso é errado, mas, quando você crescer e, quem sabe, tiver um bom cargo público, ai sim, você poderá roubar e fazer o que quiser com o dinheiro de 180 milhões de pessoas. Ai pode! Afinal, o dinheiro público não tem dono, não é mesmo? O fato, é que nós estamos dando um péssimo exemplo aos jovens ao referendar um governo repleto de irregularidades, conforme a imprensa vem mostrando, “ad nauseum”. No íntimo, todos nós sabemos a verdade, embora alguns finjam não ver. O mau-cheiro que exala do andar de cima é intenso e se mantém teimosamente no ar.

Muitas pessoas com capacidade crítica para mudar o futuro deste país parecem não se dar conta da dimensão de seu gesto no próximo domingo. Não se trata apenas de escolher um candidato favorito, como se isso fosse uma corrida de cavalos. Trata-se de sustentar algum patamar moral para a nação! Trata-se de escolher que Brasil nós queremos construir! A violência que assola o país, e que um dia pode levar embora um filho nosso, não é conseqüência somente da falta de cadeia para enfiar todos os bandidos. Essa violência está diretamente relacionada a nossa histórica tolerância com dirigentes incompetentes e corruptos que há tempos infestam o país. E nós temos culpa nisso sim, pois escolhemos livremente todos os nossos representantes.

No dia da eleição, vou votar com meus filhos ao lado. Quero provar a eles que ainda não estou cego e que, se eventualmente não fiz tudo o que poderia, pelo menos não serei cúmplice do amanhã que está se desenhando.


Dailton Felipini, Lucas(11) e Pedro(7)

Wednesday, September 06, 2006

Empreender é necessário / Entrepreneurship is necessary

(english below)

Hoje recebi um email de um Chefe Escoteiro muito interessante sobre o porquê das comunidades locais terem problemas para desenvolverem-se.

“- As pessoas repetem o que sempre fizeram. Porque existe algo desmobilizando a sua criatividade e a inovação, em geral uma cultura que não as encoraja a fazer nada diferente do que já foi feito e, pelo contrário, infunde o medo de que empreender é muito arriscado e pode trazer prejuízos, e por isto alguns tem ‘Saudades do Passado’.

- As pessoas permanecem na condição de beneficiárias passivas. Porque foram transformadas em pacientes de programas assistenciais que já vêm prontos, desestimulando o enfrentamento coletivo dos problemas comuns.

- As pessoas ficam esperando recursos que vêm de fora. Porque tais recursos são sempre obtidos pela intermediação (clientelista) de algum benfeitor em troca de certo tipo de apoio (em geral eleitoral), substituindo a cooperação que alavanca recursos da própria comunidade pela competição por esses recursos de fora (para ver quem os conseguirá e quem deles se aproveitará). Será que não temos competência para resolvermos nossos problemas?

- As pessoas desconfiam uma das outras, não acreditam na capacidade das outras de fazer alguma coisa que beneficie a coletividade.

- As pessoas e as organizações se relacionam verticalmente, em uma escala de subordinação, preocupadas o tempo todo com sua posição de poder e com sua capacidade de mandar. Ficam também à mercê da vontade de algum político poderoso para o qual não interessa a troca de informações e a articulação em rede da população para fazer qualquer coisa autonomamente.

- As pessoas não participam das decisões sobre os assuntos comuns e nem são chamadas a colaborar para a realização de ações que dizem respeito aos destinos da comunidade.

A única maneira de libertar a comunidade dos efeitos dessa cultura - apassivadora, competitiva, hierárquica e autocrática é adotar práticas contrárias, ou seja, insuflar o empreendedorismo individual e coletivo, a cooperação, as redes e a democracia participativa.”

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Today, I received a very interesting email from a Boy Scout Master about why the local communities have problems to be developed.

“- People repeat what they always had made. Because something exists demobilizing its creativity and innovation, in general a culture that does not encourage to make anything different of what already have been made and, oppositely, creates the fear that entrepreneurship is very risky and it can bring damages, and because of it some people have ‘past’s homesickness’.

- People remain in the condition of passive beneficiaries. Because they had been changed into patients of assistance programs that are already made, discouraging the collective confrontation of the common problems.

- People are waiting resources that come from outside. Because such resources are always gotten by someone’s intermediation, some benefactor, in exchange for certain type of support (generally electoral), substituting the cooperation that raises resources from the own community by the competition for these resources from outside (to see who will obtain them and who will take advantage of it). Don’t we have capacity to solve our problems?

- People distrust each other, do not believe in the others’ capacity to make something that benefits the collective.

- People and organizations have a vertical relationship, in a subordination scale, all the time worried about its power position and its capacity to control. They are also at the mercy of the will of some powerful politician for which does not interest the exchange of information and the population’s joint in networks to make anything independently.

- People do not participate on the common subjects’ decisions and nor are called to collaborate for the accomplishment of actions about the community’s destinations.

The only way to free the community from the effects of this culture - passive, competitive, hierarchic and autocratic is to implement contrary practices, that is, to stimulate the individual and collective entrepreneurship, the cooperation, the networks and the participative democracy.”

Friday, September 01, 2006

Quem quer, consegue! / If you want, you can do it!

(english below)

Encontrei no site de jornalismo O Eco uma matéria muito interessante sobre o novo Honda Civic fabricado no exterior. Ele tem dois motores, um a explosão e outro elétrico, mais conhecido como híbrido. Ele faz em torno de 22 quilômetros por litro e o motor elétrico recarrega-se andando. Ele deve visitar o mecânico apenas a cada 160 mil quilômetros, conforme seu manual. E além de tudo, é mais barato que o Honda Civic convencional.

Incrível não? Imagina se ele rodar com um combustível de fonte de energia renovável? O que, aposto, que não levará muito tempo para acontecer.

São idéias como esta que faz do mundo um lugar melhor pra se viver! E você, tem alguma idéia ou viu em algum site algum outro projeto como este? Deixe sua mensagem nos comentários!

Fonte: O Eco

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In O Eco journalistic website I found a very interesting article about the new Honda Civic produced out of Brazil. It has two engines, a explosion engine and a electric engine, know as hybrid. It makes around 22 kilometers for one liter and the electric engine recharges functioning. It has to visit a mechanic’s professional every 160 kilometers, as its manual says. Besides that, it is cheaper then the regular Honda Civic.

Isn’t it incredible? Can you imagine it working with a renewable energy source of fuel? What, I am sure, will not take much longer to happen.

Ideas like this one that makes the world a better place to live! And you, do you have any idea or saw in any website another project like this? Leave your message in the comments!

Source: O Eco

Tuesday, August 29, 2006

Economia Ecológica / Ecological Economics

(english below)

Há poucos dias atrás um matemático russo resolveu um dos sete “problemas do milênio” e recebeu um dos maiores prêmios mundiais por essa façanha. Ele levou cerca de 10 anos para resolver o problema que não tinha solução há 100 anos. O detalhe é que ele recusou o prêmio de US$ 1 milhão. Um detalhe ainda maior é que ele está desempregado. Ele diz: “Eu não acho que eu seja de interesse público. Eu não falo isso por causa da minha privacidade, não tenho nada a esconder. Só acho que o público não deve se interessar por mim. Jornais deveriam ter mais discernimento sobre o que publicar, deveriam ter mais requinte. Até onde eu sei, não ofereço nada que acrescente à vida dos leitores.” “Publiquei meus achados. É isto que ofereço ao público.”
- Reportagem na íntegra: Site do Terra

Mas o que há em comum entre o matemático russo e a Economia Ecológica? Simples. O matemático russo, apesar de um gênio, recusou seu prêmio e ainda deixou seu recado, de que há coisas muito mais importantes a se preocupar do que a solução de um problema matemático.

E você sabe o que é a Economia Ecológica? Em breves palavras, ela é uma área das Ciências Econômicas que vem crescendo e se disseminando entre os profissionais da área. Ela surgiu no momento em que se detectou que o uso sustentável dos recursos naturais era necessário para o crescimento sustentável da economia mundial, isto ocorreu no final dos anos 60 e anos 70. A partir daí começou-se a identificar que o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental são interdependentes para um efetivo desenvolvimento. Daí surge o Desenvolvimento Sustentável, segundo o qual o Desenvolvimento deve ser entendido pela eficiência econômica, equilíbrio ambiental e também pela equidade social.
- Fonte: Sociedade Brasileira de Economia Ecológica

Daí pode-se tirar diversas conclusões, das quais não citarei minha posição como futuro economista para não tornar muito teórica esta mensagem, mas sim como cidadão do mundo.

Quero, com esta mensagem, deixar clara a importância de preocupar-nos com a questão ambiental, com as futuras gerações, com o futuro da humanidade, pois creio que o mundo está tornando-se um lugar insustentável para viver, e o atual sistema econômico está nos levando ao final dos tempos de forma muito rápida, mais rápida do que aparenta. Pode parecer exagero, mas a população mundial continua crescendo, as terras cultiváveis estão tornando-se cada vez mais escassas, a natureza já está se revelando contra o homem como podemos ver pelos furações, ciclones e outros, já não há mais espaço para tanto lixo, a seca atinge lugares que jamais tiveram este problema, e o homem está fazendo muito pouco para reverter este cenário.

Solução? Mudar de postura, exercer cidadania, exigir dos governantes o uso sustentável dos recursos, participar ativamente na sociedade e nas ONGs, apoiar e incentivar a causa. É possível crescer economicamente cuidando melhor dos recursos naturais e seu uso sustentável? Claro que sim, como vemos na Finlândia que já utiliza em todos os seus transportes coletivos energia renovável, que não polui, não acaba e seus custos não são muito superiores aos de um ônibus movido a outras energias baratas e poluentes. O custo de poluir e degradar o ambiente não vale à pena.

Existem muitas outras questões como o uso sustentável da água, o não uso de agrotóxicos nos alimentos, o reciclagem, a redução da utilização de embalagens de todos os tipos, os produtos ecologicamente corretos. Tudo isto é possível, é preciso querer, exigir, agir, mostrar-se preocupado com estas questões. Basta ter atitude!

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A few days ago a Russian mathematician has solved one of the seven “problems of the millennium” and received a great world-wide prize for his exploit. It led about 10 years solving the problem that did not have a solution in 100 years. The detail is that he refused the US$ 1 million prize. A bigger detail is that he is unemployed. He says: “I do not think that I am a public interest. I don’t say this because of my privacy, I don’t have anything to hide. I just think that the public doesn’t have to be interested in me. Newspapers should have more discernment on what to publish, they should be more selective. What I know is that I do not offer anything that adds to the life of the readers.” “I published my work. This is what I offer to the public.”
- Complete news article: Terra Website (in portuguese).

But what is in common between the Russian mathematician and the Ecological Economy? Simple. The Russian mathematician, although a genius, refused his prize and left his message, that there are many other things much more important to worry than the solution of a mathematical problem.

But, do you know what the Ecological Economy is? In brief words, it is an area of the Economic Sciences that is growing and spreading around the professionals of the area. It appeared at the moment when it was detected that the sustainable use of the natural resources was necessary for the sustainable growth of the world-wide economy, this occurred in the end of the years 60 and years 70. From then on it started to identify that the economic development and the environment preservation are interdependent for an effective development. Then appears the Sustainable Development, according to which the Development must be understood by the economic efficiency, environment balance and also for the social equity.
- Source: Ecological Economics Brazilian Society (in portuguese).

From that we can take off a lot of conclusions, of which I will not cite my position as a future economist so I don’t make this message a very theoretician one, but I will do it as world citizen.

I want, with this message, to clarify the importance to worry about the environment issue, the future generations, the future of the humanity, therefore I believe that the world is becoming an unsustainable place to live, and the current economic system is leading us to the end of the times in a really fast way, faster than it looks like. It seems to be exaggerate, but the world-wide population continues growing, the cultivating lands are becoming scarcer by the time, the nature is already disclosing against the man as we can see with the hurricanes, cyclones and others, there isn’t much space for garbage, good lands start to get dry with the weather problems, and the men are not doing much to revert this scene.

Solution? To change peoples position, to exert citizenship, to demand of the governing the sustainable use of the resources, to participate actively in the society and the NGOs, to support and to stimulate the cause. Is it possible to grow economically, taking a better care of the natural resources and its sustainable use? Yes, sure, as we can see in Finland that already uses renewable energy in all its collective transports, that does not pollute, does not end and its costs are not very superior to the ones of a bus moved with other cheap and pollutant energies. The costs to pollute and degrade the environment are not worth it.

There are many other issues like the sustainable use of the water, the use of chemical products in the agriculture, the recycling, the reduction of the use of packings of all types, the ecologically right products. It is all possible, you just have to want it, to demand, to act, to be worried about these issues. It needs to have the attitude!

Friday, August 25, 2006

Sobre mim / About me

(english below)

Antes de qualquer coisa, achei importante me apresentar para que todos conheçam meu perfil pessoal e profissional e consigam entender melhor as idéias que aqui irei expor.

Meu nome é Germano Heckler, moro em Santa Maria no Rio Grande do Sul desde pequeno, porem nasci em Santiago, também no Rio Grande do Sul. Sou acadêmico de Ciências Econômicas da UFSM, com formação técnica em contabilidade e processamento de dados. Estive nos Estados Unidos através de programa de intercâmbios do AFS Intercultura Brasil durante 11 meses entre os anos de 2000 e 2001. Trabalho com voluntariado desde 1999 onde comecei no AFS, entrando em 2003 para a AIESEC em Santa Maria e para o Escotismo. Saí em 2005 da AIESEC onde fui diretor local de intercâmbios e hoje sou voluntário como escotista apenas. Moro com meus pais e tenho duas irmãs mais novas. Gosto de esportes em geral, com preferência ao ski e ao voleibol. Pretendo em cinco anos estar trabalhando na área do meu curso conhecida como Economia Ecológica, da qual vejo um grande futuro para os economistas e onde pretendo encabeçar meus futuros projetos.

Espero que possamos trocar várias idéias ao longo de suas leituras, não só aqui no Blog como informações e idéias de outros Blogs, livros, jornais, revistas e outras fontes pelo Brasil e o mundo!

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Before anything, I thought it was important to present myself so everyone gets to know my personal and professional profile and obtain a better understanding of the ideas that I will display here.

My name is Germano Heckler, I live in Santa Maria, Rio Grande do Sul - Brazil since I was a kid, but I was born in Santiago, Rio Grande do Sul - Brazil. I am academic of Economic Science at UFSM, with technical graduation in accounting and data processing. I have been in the United States through the AFS Intercultura Brasil’s exchange program for 11 months between the years of 2000 and 2001. I work with volunteering since 1999 where I started in the AFS, entering in 2003 in AIESEC in Santa Maria and also in boy scouts as a master. I left AIESEC in 2005 where I was the local exchange director, and today I am a volunteer as a boy scout master only. I live with my parents and I have two younger sisters. I like to play most of the sports, with preference to ski and volleyball. In five years I pretend to be working in the area of my course known as Ecological Economy, in which I see a great future for the economists and where I intend to head my future projects.

I hope we can exchange some ideas throughout your readings, not only here in the Blog, but information and ideas from other Blogs, books, newspapers, magazines and other sources from Brazil and the world!

Sobre o Blog / About the Blog

(english below)

Este Blog tem por finalidade colocar idéias das quais podem modificar a vida das pessoas para melhor, em um pensamento humanista e social, do qual o homem não vive sem a existência de outros homens.

A idéia é muito simples: fazemos todos os dias coisas que não queremos em nossos inconscientes, e deixamos de fazer a diferença onde poderíamos, por fazer aquilo que é certo perante a sociedade e talvez errado aos nossos olhos.

Qualquer um pode mudar o caminho dos homens e das coisas, basta acreditar e tomar a frente, ou seja, tomar a atitude de "Drive the change, live the dream!"

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This Blog has a purpose to put ideas that could change people’s life for a better situation, in a humanistic and social way, in which a man do not survive without the existence of other men.

The idea is very simple: everyday we do things that, in our unconscious, we don’t want to. In this way we don’t make the difference in many other things that we could, because we do what is right by the society’s eyes and maybe wrong by our eyes.

Anyone can change the way of men and things, just believe and take the lead, take the attitude of “Drive the change, live the dream!”

PS: I'm still improving my english.